Começou

Partimos atrasados no primeiro dia em cerca de 1 hora. Seria desafiador o trajeto até Curitiba, devido a longa distância e ainda não sabermos bem como nós mesmos iríamos nos comportar nos longos deslocamentos. Já na saída do Rio, como de costume, enfrentamos longo congestionamento da Avenida Brasil.

Na estrada tudo seguia bem, e alcançamos o primeiro marco, a divisa entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo por volta de 12:00. Decidi me alimentar de forma regrada para não impactar na viagem com paradas extras. A viagem seguiu bem até próximo de São Paulo, onde tivemos o primeiro contra tempo: decidir o caminho dentre os muitos possíveis em São Paulo já que a BR-116, na altura de Guarulhos, estava fechada devido a obras em um viaduto. Ainda há cerca de 100km da capital, o Maps indicava pegar uma saída por uma SP e alcançar o litoral para após São Paulo, retornar a BR-116. Achei a proposta ruim, pois normalmente são trechos de serra, demorados, de alto consumo de combustível, etc. Avancei mais alguns quilometros e então saí da rota principal para a SP-70, mais conhecida como Ayrton Senna.

A proposta foi acertada. Mas, a ansiedade é sempre grande, então durante o engarrafamento na marginal tietê instalei o Waze (que nunca uso) e verifiquei que estava indicando quase 1 hora de diferença entre os deslocamentos. Tomei a rota do Waze sempre preocupado em não cair em alguma furada, mas acabou que deu certo. E foi bem simples. Muito melhor que a indicação do Maps para o caso.

Segui no Waze o restante do trajeto. Após o trecho de serra na BR-116 em sentido a Curitiba, pegamos um acidente com interdição da pista. Parados por cerca de 1:30. Ou seja, da previsão inicial de 11:30 de viagem, acrescentamos 1:30 de paradas. Após retomada, a viagem seguiu bem pela escuridão da BR-116.

A chegada em Curitiba prometia frio, já que na serra a temperatura já marcava 9o graus. Muita neblina e muito frio!

A maldição do primeiro dia de viagem

Minhas últimas viagens tem sido premiadas com pequenos desastres em especial no primeiro dia de viagem. Ontem foi dia de pegar acidente na estrada, ficarmos parados por 1:30 hora no meio do nada. Além disso, o fechamento da roupa da Gigi estragou em plena estrada. A sorte é que o casaco que ela usava tampou o problema, e seguimos viagem normalmente.

Sem entrar em detalhes, na última grande viagem, ao colocar a última mochila no carro, ela caiu. Uma garrafa de vinho que estava dentro se quebrou, molhando computador e eletrônicos de vinho. Ao limpar tudo me cortei. Atraso de duas horas. Na chegada, já no hotel, no dia seguinte tomei um choque no banho e quase morri….história pra depois.

Embora de menor importância, essa viagem não deixou a desejar e registramos mais um primeiro dia de “aventura”.